The Sims 4: Vicio, filhos que não conheço e superação.
A história real de jogou The Sims 4
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A história real de jogou The Sims 4
Durante muito tempo, The Sims era uma franquia que eu esnobava. Joguei um pouco do segundo no meu humilde e falecido PS2, mas ele não tinha a energia que buscava na época. A minha versão mais jovem só queria ação desmiolada, desmembramento e explosões. O tempo foi passando, fui ficando mais maduro e tomando gosto por aventuras mais estratégicas e até descontraídas.
Em um certo dia navegando pelo catálogo do Game Pass, fiquei observando The Sims 4 e lembrando das pessoas que diziam que ele era viciante e como era difícil largar. Ao mesmo tempo que era um incentivo, isso parecia ser uma espécie de alerta. Era como se algo me dissesse para ficar longe. E como vocês podem imaginar, se eu tivesse ouvido esse conselho do meu subconsciente esse artigo não teria sido feito.
Tudo era para ser um pequeno teste. Só queria ver o como ele era, o que tínhamos para fazer e passear pelo mundo para ver o que ele tinha a me oferecer. Nisso que era para ser uma jogada rápida terminou com a luz do sol batendo na minha cara.
E como em todo vício, o maior sinal de sua existência é abstinência. Depois de ter extrapolado e virado a noite, durante as tarefas do dia a dia, eu me perguntava se aquele emprego valia a pena, se tinha problema ter um caso com minha chefe (no The Sims) como ia ficar minha vida com três mulheres grávidas de mim (também no jogo). Já não vivia mais a minha vida, naquele momento eu já tinha sido pego pela armadilha da EA.
O melhor de tudo é contar suas aventuras na cidade virtual em grupos de Whatsapp ou servidores do Discord e ver algumas pessoas pegando o assunto pela metade. Vocês tinham que ter visto a reação de alguns colegas quando eu falei que eu engravidei minha chefe (no The Sims).
Percebi que isso já estava virando um problema quando toda noite tirava uns minutinhos para gerenciar minha “segunda vida” e só parava quando ouvia os pássaros cantando. Se fosse uma vez, tudo bem, mas era toda noite. Ali eu percebi que eu tinha que parar e largar meus mais de 20 filhos que amava muito, sem contar os meu netinhos.
Depois que aprendi o truque de botar um aparelho de som na cozinha – onde rolavam as conversas – e no quarto tocando música romântica, Edimar Santos (meu personagem) virou uma máquina de fazer filho. Ainda bem que a EA não colocou uma mecânica pensão alimentícia, se não eu estaria falido.
A boa notícia é que estou limpo! Livre de The Sims 4! A abstinência bate de vez em quanto com os “e se eu fizesse isso ou aquilo?”, mas eu estou curado. Abandonar minha família (no jogo) realmente me fez bem.
Pode ser que algum dia eu volte a jogar? Quem sabe. Talvez até mesmo de brincadeira fazendo uma série de gameplay no canal, ou algo parecido. Mas por hora, chega! Eu tenho uma vida, não muito movimentada e sem filhos, porém eu preciso cuidar dela.
E você? É um “The Simszolatra” também? Arrumou um filho com um colega de trabalho ou foi abduzido no portão de casa? (É claro, no jogo). Deixe nos comentários suas melhores e piores histórias com The Sims.
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