De olho no futuro: Jogo da Mulher Maravilha

O jogo da Mulher Maravilha foi anunciado lá no The Games Awards de 2021, mas promete ser um dos grandes jogos de super heróis dos próximos anos. Quem está comandando o projeto é a Monolith, responsável pelos muito amados jogos recentes baseados nas obras de Tolkien. As credenciais do estúdio só ajudam a aumentar ainda mais a empolgação de vermos o que está sendo feito.

Um ponto importante é que esse é o primeiro jogo solo da heroína. Chega a ser uma ofensa pela importância e popularidade da personagem – até o Monstro do Pântano teve uma chance no Game Boy – mas se a gente encarar essa situação de forma positiva, foi até bom ela ter ganho essa oportunidade só agora. Até porque, antes de Batman Arkham Asylum, foram pouquíssimos os jogos de super heróis que valiam a pena. É só lembrar do que fizeram com o pobre Aquaman em Battle of Atlantis.

Como já foi dito no primeiro parágrafo, a Monolith sabe muito como trabalhar com mundos e personagens vindos de outras mídias. Olhando mais a fundo, os últimos trabalhos do estúdio podem ter muito a nos mostrar um pouco do que pode aparecer na a aventura da princesa amazona.

O combate adotado em Shadow of War é o sistema freeflow, o mesmo de Batman Arkham, e acredito que o de Mulher Maravilha não vai ser diferente. Essa é uma mecânica de batalha simples e divertida. Muitos jogos que adotaram esse sistema – como o meu queridíssimo Sleeping Dogs – não decepcionaram na hora das lutas. É claro que existem aqueles que erraram feio (Amazing Spidermam), mas vamos manter o otimismo. Pode ser que o estúdio adote algo diferente, mas de todo coração, eu duvido.

Existe uma pequena dúvida sobre a heroína sair só no soco ou usar sua espada e escudo. É bom lembrar que no trailer, a única arma que aparece é o laço da verdade, porém esses trailers de anúncio só servem para – adivinhem – anunciar que o jogo está em desenvolvimento.

Falando em seu icônico laço, ele poderia servir para fazer inimigos revelarem revelaram coisas ocultas, como itens, chefes secretos e resolução de mistérios.

Dentre os diversos poderes da Mulher Maravilha temos o voo. Não é difícil encontrar um jogo que tenha trabalhado muito bem com esse recurso para passear pelos céus do mapa, porém quando o assunto é por isso no combate, a lista encurta. A minha aposta é que nas lutas, o voo seja usado em ações especiais, para dar aquela demonstração de poder. Pode ser que contra certos inimigos aconteçam confrontos no ar. Não seria difícil adaptar o sistema freeflow para lutas aéreas.

Se tem uma coisa que Batman Arkham, Marvel’s Spiderman e Marvel’s Guardians of Galaxy deixaram claro é que contar uma história com personagens já com tempo de carteira é a melhor opção. O trailer pode até não revelar muita coisa, mas nele ouvimos a rainha Hipólita pedindo sua filha para retornar e ajudar a resolver uns assuntos em Themyscira – Ilha Paraíso para os puritanos – e ainda fala sobre “antigos inimigos”. Com isso a gente já pode imaginar uma Mulher Maravilha já construída e com um histórico de batalha.

Já que falamos de inimigos em um jogo da Monolith, não podemos deixar de fora o revolucionário sistema Nemesis. Se tem uma coisa que cansamos de ver nos quadrinhos são inimigos buscando revanche, e esse é o recurso perfeito para dar peso aos reencontros.

Ainda existem várias questões, mas enquanto isso, esperamos sentados por mais novidades. Até porque, parece que ainda vai demorar.

E vocês? Estão empolgados com o jogo da Mulher Maravilha? Deixe a sua opinião nos comentários.

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